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Obras financiadas pela China entregues ainda este ano

Três projectos de construção de infra-estruturas financiadas pela China em Moçambique, avaliados em cerca de 1,2 biliões de yuans (aproximadamente 180,5 milhões de dólares), já se encontram na fase de conclusão, cuja inauguração deverá ocorrer antes do final do corrente ano.

Trata-se das obras de modernização do terminal internacional do Aeroporto Internacional de Maputo, da construção do Estádio Nacional em Zimpeto e do novo edifício da Procuradoria-Geral da República (PGR), parte integrante de um pacote que inclui a construção das instalações do Palácio da Justiça da cidade de Maputo, Gabinete Central de Combate a Corrupção (GCCC) e do Gabinete de Instrução Criminal.

Segundo o Conselheiro Político da Embaixada da China em Maputo, Lei Tongli, estes projectos enquadram-se na aposta da China em estreitar a sua cooperação com a África assumida no Fórum Sino-África de 2006 e da visita do Presidente chinês, Hu Jintao, a Moçambique realizada no ano seguinte.

Igualmente, o desenvolvimento destas iniciativas resulta da ampliação das relações entre os governos de Moçambique e a da China, bem como a nível empresarial.

“Existem muitos projectos em curso, alguns financiados por empréstimos preferenciais ou sem juros e outros na forma de donativos. O projecto do Estádio Nacional, por exemplo, é financiado por empréstimo sem juros. Há três escolas que estão em construção que são uma oferta”, disse Lei Tongli, falando, terça-feira, a jornalistas no final da visita de um conjunto de obras em curso na cidade de Maputo e que são financiadas pela China.

O Estádio Nacional, o Aeroporto de Maputo e a PGR já estão numa fase conclusiva, podendo ser entregues ainda este ano. Cite-se como exemplo o Estádio Nacional de Zimpeto, que já se encontra praticamente concluído, segundo o director do projecto de construção daquele empreendimento, Delai Deng.

Actualmente, disse Delai, ambos os governos a discutir a implementação da segunda fase do projecto, que, dentre várias infra-estruturas, prevê a construção de um pavilhão multidesportivo e um campo de futebol.

O mesmo acontece com o projecto da segunda fase das obras de modernização do Aeroporto Internacional de Maputo, que vai abranger a terminal doméstica.

Durante os últimos dois anos, estes projectos criaram cerca de 3.600 postos de trabalho, dos quais cerca de mil atribuídos a cidadãos chineses.

O diplomata chinês reconheceu que em Moçambique assiste-se um grande crescimento económico desde o fim da guerra civil em 1992, ao mesmo tempo que se regista uma crescente cooperação politica e económica entre ambos os países.

No seu contacto com jornalistas, Lei Tongli disse esperar que as relações de cooperação económica ultrapasse a dimensão de infra-estruturas, passando também as áreas produtivas e de formação de quadros.

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