As obras de reabilitação e ampliação da barragem de Nampula, que visam garantir a expansão da captação e aumento da capacidade de abastecimento de água potável à população da cidade de Nampula, estão atrasadas. As mesmas iniciaram em Agosto de 2011 e previa-se que fossem concluídas em Março último. Entretanto, neste momento, estão em curso alguns trabalhos de acabamento, mas os responsáveis pela empreitada estão a negociar com o Millennium Challenge Account a prorrogação do prazo para o mês de Junho.
As obras estão orçadas em mais de 23 milhões e inserem-se no lote 1 (demolição e remoção de edifícios e outras infra-estruturas existentes) e no lote 2 (fornecimento e instalação de 6.900 metros de adutora de 600 mm de diâmetro). Espera-se que aumente a capacidade de distribuição de água para mais de 250 mil pessoas num período de 24 horas por dia.
Entretanto, a representante dos embaixadores da União Europeia, Frédérique de Man, manifestou-se satisfeita com o empenho do FIPAG, uma vez que, segundo as suas palavras, está engajada na realização de actividades que promovem o desenvolvimento da região Norte do país.
“O atraso que as obras estão a registar significa que é mais um desafio para as pessoas não ficarem de braços cruzados e trabalhar para melhorar as condições de vida da população porque a água é importante para o desenvolvimento do país em geral”, acrescentou a fonte.
Neste momento, a União Europeia está a financiar as actividades do FIPAG em mais de 300 milhões de dólares norte-americanos na formação e capacitação institucional.
O director-geral do FIPAG, Pedro Paulino, justificou que o atraso que se regista nas obras de reabilitação e ampliação do sistema da barragem se devem a alguns contratempo no início dos trabalhos, mas o empreiteiro está a trabalhar para recuperar o tempo perdido.
