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O testamento de Shabir Coelho

O testamento de Shabir  Coelho

O “empresário” Shabir Coelho, de 40 anos de idade, assassinado a tiro a 5 de Agosto do corrente ano na baixa da cidade de Maputo, deixou um documento registado no quarto cartório notarial da capital, relativo à eventualidade de vir a ser morto, como veio a suceder. No documento, que o @Verdade aqui partilha, Coelho fala de uma alegada coacção de que terá sido vítima, a seguir a um suposto sequestro levado a cabo por um comando às ordens de Manzar Abbas, um cidadão paquistanês, empresário, radicado em Moçambique.

Aparentemente, Manzar Abbas teria mandado ‘capturar’ o finado Coelho para obter dele informações sobre as actividades de Nini Satar, quando este ainda se encontrava detido na cadeia de Máxima Segurança da BO, por conexão com o assassinato do jornalista Carlos Cardoso. Nini Satar goza, presentemente, de liberdade condicional. Abbas é paraplégico desde 2011 depois de ter sido crivado de balas, também na baixa de Maputo, por indivíduos desconhecidos, acreditando-se que tal acto esteja na origem de um ‘ajuste de contas’ entre gangues criminosas.

O @Verdade tem conhecimento de que Nini Satar apresntou queixa à Procuradoria-Geral da República referente à conduta criminal de Manzar Abbas, tendo este já sido sujeito a uma audição.

PRM prometeu esclarecer morte de Shabir Coelho em breve

A Polícia da República de Moçambique (PRM) garantiu, no dia seguinte ao assassinto de Coelho, que iria esclarecer o caso em breve. Quem assegurou que o público iria ser elucidado sobre o crime, a curto prazo, foi Orlando Mudumane, porta-voz da Polícia na cidade de Maputo, no habitual briefing semanal.

“Estamos a trabalhar com vista a esclarecer este caso e quando tivermos resultados iremos partilhar com os cidadãos. Não vou dizer, exactamente, a que passo está o trabalho da Polícia, mas há uma acção em curso com vista a neutralizar os autores e responsabilizá-los pelo crime”, disse Orlando Mudumane na ocasião.

O assassinato, que se deu defronte do edifício da Comunidade Mahometana, na avenida Albert Luthuli, foi perpetrado quando Sérgio Coelho se dirigia a uma garagem, onde estava parqueada a sua viatura, altura em que foi alvejado mortalmente com quatro tiros.

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