Celebrou-se, no último sábado (04/10), o 22o aniversário da Paz em Moçambique. Desde a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), a 04 de Outubro de 1992, em Roma, capital da Itália, a Renamo, o maior partido da oposição, participou pela primeira vez nas cerimónias oficiais de celebração desta efeméride, em Maputo e Tete, mas nesta província o governo local evitou a sua presença na Praça 04 de Outubro.
Na capital do país, aos membros deste partido não foi dado espaço para se pronunciarem em torno da data; por isso, alegam que foram ignorados e discriminados pelos organizadores do evento, que, em tom alto, prometeram dar-lhes a palavra, na qualidade de signatários do AGP e do segundo Acordo, que o @Verdade publica, literalmente, a seguir, para que seja do domínio público.
O entendimento foi rubricado a 05 de Setembro deste ano, entre o Presidente da República, Armando Guebuza, e o líder da “Perdiz”, Afonso Dhlakama, e depois do fim da tensão político-militar que durou quase dois anos, em virtude de algumas reivindicações por parte da Renamo, as quais levaram ao derramamento de sangue tendo havido um número oficialmente desconhecido de mortes e deslocados.
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