O Presidente Filipe Nyusi felicitou Félix Tshisekedi pela eleição como Presidente da República Democrática do Congo divergindo da Comunidade de Desenvolvimento Sul Africana(SADC, na sigla em inglês) que sugeriu a recontagem dos votos de um pleito que é contestado por alegada fraude.
A votação de 30 de Dezembro deveria marcar a primeira transferência democrática de poder incontestada em 59 anos de independência inquieta e o começo de uma nova era após 18 anos de um mandato caótico do Presidente Joseph Kabila.
No entanto o segundo candidato mais votado, Martin Fayulu, , afirma que ele teve uma vitória esmagadora e que o vencedor oficial, líder da oposição Felix Tshisekedi, fez um acordo com Kabila para ser declarado vitorioso. Tshisekedi e Kabila negam.
A Igreja Católica da República Democrática do Congo(RDC) afirmou que as estatísticas compiladas pela sua equipa de observadores eleitorais mostram um vencedor diferente do anunciado pela comissão eleitoral, sem dizer quem.
“Uma recontagem daria a reafirmação necessária tanto ao vencedor quanto ao perdedor”, disse a SADC em comunicado divulgado neste domingo(13). A
Comunidade de Desenvolvimento Sul Africana, que inclui antigos aliados de Kabila Angola e África do Sul, recomendou ainda um governo de unidade nacional incluindo partes representando Kabila, Fayulu e Tshisekedi que poderia promover a paz.
“Foi com satisfação que tomei conhecimento sobre a Vossa nomeação como Presidente da República Democrática Congo, na sequência das eleições Gerais realizadas a 30 de Dezembro de 2018. A Vitória de Vossa Excelência testemunha o enorme apoio do Povo da República Democrática do Congo e confiança no Vosso empenho de servi-los e trabalhar em prol dos interesses nacionais da República Democrática do Congo e de todos os Compatriotas”, saudou a Félix Antoine Tshisekedi Tshilombo neste sábado(12) o Presidente Nyusi em evidente contramão dos seus homólogos regionais.
