O número de mortos após o ataque numa boate gay em Orlando, nos Estados Unidos da América(EUA), subiu para 50, informaram neste domingo as autoridades em entrevista colectiva, elevando também para 53 o total de feridos.
O chefe de polícia da cidade de Orlando, John Mina, indicou que, com o aumento do número de mortos para 50, o facto está entre os cinco mais mortais do país.
O agente, que explicou que no local foram achadas uma pistola e um fuzil AR-15, indicou que ainda é cedo para saber como o suspeito entrou armado no local e como começou o ataque. O chefe da polícia de Orlando indicou que houve comunicação durante três horas com os reféns, mas não deu detalhes.
O congressista democrata pelo estado da Flórida Alan Grayson identificou o suposto autor do massacre como Omar Mateen, de cerca de 20 anos. Grayson indicou na mesma entrevista colectiva que não há evidências de que haja outras pessoas ou grupos relacionados com este facto. O político explicou que polícias se deslocaram à casa do suspeito para obter informação de seus computadores e mensagens nas redes sociais.
O agente especial do FBI Ron Hopper pediu às pessoas que foram ao clube e o deixaram antes do início do ataque que entrem em contacto com as autoridades para ter mais detalhes do ocorrido. Hopper, que indicou que o tiroteio se iniciou por volta das 2h02 local, afirmou que não podem classificar este fato ainda como um “crime de ódio ou terrorista”.
A agência federal indicou que não há novas ameaças na zona ou no país relacionadas com esse tiroteio.
