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Número de funcionários com nível elementar está a reduzir

A Ministra moçambicana da Função Pública, Vitória Diogo, considera que o número de funcionários e agentes do Estado com nível elementar tem estado a baixar nos últimos anos, a favor do nível médio.

Segundo a Ministra, esta tendência constitui uma inversão da pirâmide antes dominada por funcionários e agentes do Estado com nível elementar.

Com efeito, até 2001, 82,5 por cento do total de 99.158 mil funcionários e agentes do Estado possuíam o nível básico ou elementar, de acordo com o Sistema de Informação do Pessoal (SIP).

O pessoal com nível médio e superior representava apenas 13,1 e 4,4 por cento, respectivamente. Contudo, esta pirâmide foi invertendo ao longo dos anos e o censo de raiz dos funcionários e agentes do Estado realizado em 2007 indicava que esta área era dominada por pessoal com nível básico de escolaridade, representando 42 por cento do universo de cerca de 170 mil funcionários.

Nessa altura, o pessoal com nível médio e elementar representava 25 por cento cada e os funcionários com nível superior apenas constituíam oito por cento do universo.

Falando, Sexta-feira passada, na cidade da Matola, Sul do país, a Ministra da Função Pública, Vitória Diogo, disse que o número de funcionários com nível médio tem estado avançar nos últimos anos, sem contudo apontar números.

“Estamos a inverter a pirâmide. O número de funcionários e agentes com nível elementar está a baixar a favor daqueles que têm o nível médio de escolaridade”, disse Diogo, falando a jornalistas, momentos após o término do quarto conselho coordenador do seu pelouro realizado na Matola de Quarta a Sexta-feira ultimas.

Segundo a governante, este ano, o país poderá contar com mais de 11 funcionários e agentes de Estado formados em Administração Pública, a maioria dos quais (mais de oito mil) formados por instituições privadas ou públicas não tuteladas pelo Ministério da Função Pública (MFP).

As instituições do MFP responsáveis pela formação de funcionários e agentes do Estado são os institutos de Formação em Administração Pública e Autárquica (IFAPAs) espalhadas pelo país e o Instituto Superior de Administração Pública (ISAP) que poderão graduar mais de três mil estudantes este ano.

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