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“Nós pensamos que seja possível que já esteja em circulação a nova variante (da covid-19)” em Moçambique

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O Director Nacional para a Área de Inquérito e Monitoria de Saúde, Dr. Sérgio Chicumbe, reiterou que Moçambique continua sem capacidade da identificar a nova variante da covid-19 e admitiu, tendo em conta a proximidade com a África do Sul, que as autoridades nacionais pensam “que seja possível que já esteja em circulação a nova variante no nosso país”.

Quase 1 mês depois da África do Sul detectar uma variante do coronavírus que os cientistas dizem ser mais transmissível e está por trás das mais de 110 mil infecções registadas somente na semana passada Moçambique continua sem capacidade para identificar a mutação conhecida como N501Y.

“A vigilância genómica, das mutações, é complexa, a tecnologia não está totalmente estabelecida no nosso país. Estamos a trabalhar com centros colaborativos, ainda esta semana com a OMS região africana e todos os centros de referência para testagem tem estado a acontecer um trabalho e há recomendações para que se organize uma vigilância genómica”, disse em conferência de imprensa nesta segunda-feira (11) o Dr. Sérgio Chicumbe.

Contudo o Director Nacional para a Área de Inquérito e Monitoria de Saúde revelou que as autoridades sanitárias moçambicanas consideram “uma hipótese razoável” e pensam “que seja possível que já esteja em circulação a nova variante no nosso país. Portanto não está confirmado que esteja em circulação mas nós assumimos a possibilidade”.

O Dr. Chicumbe explicou que “amostras aleatórias foram testadas, um lote precoce ao período em que se anunciou a nova variante, foi totalmente negativo”. “Esperamos nos próximos tempos receber resultados dos próximos lotes, facto é que esses laboratórios de referencia regional estão sob pressão não somente dos seus próprios países como de uma região, portanto o tempo de resposta para que saibamos resultados dos novos lotes que enviamos não há-de ser menos do que 1 a 2 semanas”, perspectivou a autoridade de Saúde Pública em Moçambique.

Durante a quadra festiva do Natal e Fim-do-Ano entraram em Moçambique, vindos da África do Sul, cerca de 100 mil viajantes entre turistas, mineiros e outros cidadãos nacionais que trabalham no país vizinho e é o epicentro da pandemia respiratória.

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