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Nissan apresenta ‘Leaf’, seu primeiro carro eléctrico

A montadora japonesa Nissan mostrou este domingo seu modelo de carro totalmente eléctrico, o “Leaf”, primeiro passo concreto para a nova estratégia de desenvolvimento de veículos “limpos”.

 

O “Leaf” foi apresentado pelo brasileiro Carlos Ghosn, presidente da Nissan, na inauguração da nova sede do grupo japonês em Yokohama, periferia de Tóquio. Este automóvel médio e de desenho muito parecido ao dos veículos com motor a combustão, está equipado com uma bateria de lítio-ion que, segundo a Nissan, permite percorrer mais de 160 km sem recarga. Sua velocidade máxima é de 140 km/h.

 

Segundo Ghosn, o preço do “Leaf” será semelhante ao do carro comum, mas a recarga da bateria custará menos que encher o tanque com gasolina. A Nissan prevê comecializar o modelo a partir do final de 2010 e já firmou acordos de cooperação com vários países, entre eles Israel e Dinamarca, para criar uma rede de postos de recarga de baterias.

O “Leaf” inaugura “uma nova era na indústria automobilística”, declarou Ghosn, afirmando que é um carro “totalmente limpo em relação ao meio ambiente, sem escapatória, motor a combustão e combustível: é apenas energia silenciosa e eficaz fornecida pelas baterias litio-ion, de nossa própria fabricação”. As baterias podem ser recarregadas em casa, na tomada, durante oito horas. Nos posto de serviço, receber 80% da carga vai exigir cerca de 30 minutos. A autonomia do carro foi calculada com base em estudos que mostram que 90% dos americanos andam menos de 160 km por dia.

A Nissan pretende lançar a médio prazo uma linha completa de veículos eléctricos e aposta na demanda crescente graças às reduções fiscais concedidas para a compra de carros “limpos” e à alta nos preços do petróleo. Mitsubishi Motors e Subaru lançaram recentemente dois pequenos carros eléctricos, “iMiEV” e “Stella”, mas segundo Ghosn, são projectos muito diferentes. “Não temos a mesma visão do mercado. Não vemos os carros eléctricos apenas como um nicho de mercado, mas sim como um mercado de massa”, que chegará a representar “mais de 5% das vendas mundiais”.

Toyota e Honda optaram por carros híbridos (combustão e electricidade), que nos últimos meses tiveram boa aceitação no mercado japonês. Ghosn disse que a diferença entre o 100% eléctrico e o híbrido é como “fumar um pouco e não fumar”.

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