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Nigéria prende 14 após confronto com seita

A polícia da Nigéria apreendeu explosivos e deteve 14 supostos membros de uma seita islâmica após um tiroteio que resultou na morte de quatro militantes e três policiais durante o fim da semana na cidade de Kano (norte), segundo um policial.

Noutro incidente, ocorrido nesta segunda-feira, uma violenta explosão numa fábrica de bombas sacudiu a cidade de Damaturu, também no norte, ferindo três militantes, segundo o comissário de polícia do Estado de Yobe. O fato mostra que militantes islâmicos antes restritos a Borno, no nordeste, agora operam em todo o norte nigeriano.

Na semana passada, atentados e tiroteios foram registrados diariamente em várias partes do norte, resultando em pelo menos sete mortes. O grupo militante Boko Haram promove uma insurgência branda, iniciada no Estado de Borno. Descrevendo o tiroteio de sábado em Kano, o comissário de polícia Ibrahim Idris disse a jornalistas na noite de domingo: “Um dos suspeitos, Mohammed Aliyu, notou que sua casa estava sendo monitorada e mobilizou alguns membros do seu grupo. Eles chegaram em três veículos e atacaram os policiais, e balearam (mortalmente) três.” O policia acrescentou que quatro agentes ficaram feridos.

Na casa do suposto militante vigiado foram encontrados 50 litros de gasolina, cinco botijas de gás, alguns fuzis AK-47, duas pistolas de pressão e 1.125 cartuchos de munição. Na casa de outro suspeito havia detonadores, fios, invólucros para bombas caseiras e grande quantidade de explosivos, inclusive pólvora e nitrato de amônia. As autoridades nigerianas não conseguem conter a crescente ameaça da militância islâmica no norte da Nigéria.

Dois atentados foram registrados este ano em Abuja, a capital, incluindo um carro-bomba deixado por um militante suicida junto a um prédio da Organização das Nações Unidas (ONU), causando 26 mortes.

Esta segunda-feira, o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, se reuniu com seu colega do Chade, Idriss Deby, para discutir reforços na segurança da região do lago Chade, na fronteira entre os dois países, suposto reduto do Boko Haram. Os dois presidentes prometeram estabelecer uma patrulha conjunta na fronteira.

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