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Necessários esforços concentrados na luta contra mortalidade materna

A Primeira da Dama da República, Maria da Luz Guebuza, exortou os intervenientes a vários níveis a reformaçarem as acçções e parcerias conducentes à promoção da saúde da mulher, para reduzir a mortalidade materna tanto em Moçambique quanto em África.

A esposa do Chefe de Estado moçambicano, que falava hoje, em Maputo, no lançamento da Campanha da União Africana para Aceleração da Redução da Mortalidade Materna em África (CARMA), afirmou tratar-se de um imperativo moral, social e económico. “Temos de reforçar as parcerias nacionais e internacionais que contribuiem para a promoção da saúde da mulher, porque reconhecemos se tratar de um imperativo moral, social e económico o investimento no fortalecimento das mulheres e melhorar a saúde materna”, disse a mão da nação moçambicana.

A CARMA foi formalmente lançada na Sessão Ordinária da Conferência dos Ministros da Saúde da União Africana (UA) realizada em Addis Abeba, Etiópia, em Maio último, com o propósito único de acelerar a redução da mortalidade materna no continente. Moçambique é o primeiro dos nove países africanos seleccionados para lançar a CARMA que, entre vários objectivos preconizados, pretende ajudar a acelerar, ampliar e reforçar a liderança e o compromisso, a todos os níveis, para promover e implementar as diversas intervenções para melhorar e reduzir a mortalidade materna e infantil em África.

A iniciativa, com o lema “Nenhuma Mulher Deve Morrer por Gerar uma Vida”, visa, por outro lado, mobilizar as comunidades, líderes de opinião, organizações da sociedade civil, redes de mulheres, jovens e os profissionais de saúde para este grande desafio que recai sobre toda a sociedade.

Maria da Luz Guebuza que é igualmente campeã da saúde materna disse que a situação da mulher e da criança em África não é satisfatória, pois de todas as mortes maternas do mundo, 99 por cento ocorrem nos países em desenvolvimento. Destes óbitos, segundo a mãe da nação moçambicana, pouco mais de metade ocorrem em África, onde cerca de 20 por cento das crianças não atinge os cinco anos de vida. Moçambique continua a registar entre 400 a 500 mortes em cada mil nascimentos vivos, números que o Ministro da Saúde, Ivo Garrido, presente no lançamento desta campanha, considera preocupante se forem tomados em consideração os avanços que Maria da Luz Guebuza que é igualmente campeã da saúde materna disse que a situação da mulher e da criança em África não é satisfatória, pois de todas as mortes maternas do mundo, 99 por cento ocorrem nos países em desenvolvimento.

Destes óbitos, segundo a mãe da nação moçambicana, pouco mais de metade ocorrem em África, onde cerca de 20 por cento das crianças não atinge os cinco anos de vida. Moçambique continua a registar entre 400 a 500 mortes em cada mil nascimentos vivos, números que o Ministro da Saúde, Ivo Garrido, presente no lançamento desta campanha, considera preocupante se forem tomados em consideração os avanços que o pais tem estadoa lograr no sector da saúde.

O pais, segundo o titular da pasta da saúde, conseguiu, nos últimos quatro anos, alargar a rede de cobertura dos serviços sanitários de 48 por cento em 2004 para 44 em 2008. Garrido apontou, por outro lado, o crescimento de unidades sanitárias com tratamento contra a transmissão vertical do vírus HIV de mãe para filho, de apenas 96 em 2005 para 754 em 2008. Não obstante as melhorias e avanços conseguidos, Maria da Luz disse que grande parte das mulheres continua a dar parto fora das maternidades longe da benigna assistência de profissionais treinados para o efeito.

“Esta realidade mostra e justifica a necessidade de haver intervenções mais vigorosas para melhorar o actual cenário”, vincou da Luz, acentuando que uma acção colectiva do governo, da sociedade civil, de organizações de mulheres e de homens, de jovens, do sector privado, organizações nacionais e internacionais é extremamente determinante. Desta feita, ela apontou a importância de consciencializar os diferentes intervenientes sobre a necessidade crítica do estabelecimento de um sistema de saúde forte que permite a disponibilidade e utilização de serviços sanitários de qualidade.

A Comissária da União Africana para Assuntos Sociais, Bience Gawanas, igualmente presidente na cerimónia de lançamento da iniciativa, disse que a problemática da mortalidade da mulher continua a constituir uma emergência silenciosa. Assim, ela apelou aos presentes para traduzirem as suas intenções em acções para que se possa concretizar efectivamente os resultados desejados na aceleração da redução da mortalidade materna em África. ~

O encontro, além da primeira-dama e da comissária da UA, contou com a presença do Coordenador Residente do Sistema das Nações Unidas no país, Ndolamab Ngokwey, representantes do corpo diplomático acreditado no país entre outros. ” Os hospitais Dia eram um verdadeiro centro de excelência, um centro da dignidade humana”, disse Mufaniquiçe, na sua mensagem lida ao Minitro da Saúde Depois de receber a mesangem dos activistas, o Ministro da Saúde deixou claro que a sua intenção e a do Governo sempre foi de cuidar dos doentes, nunca de os prejudicar.

Segundo Ivo Garrido, em 2005 havia seis mil doentes de SIDA recebendo tratamento em 12 diferentes locais espalhados pelo pais, número que agora subiu para cerca de 145 mil pacientes tratados em amis de 200 sitios. “Num processo de passagem de seis mil doentes para mais de 140 mil é normla que haja problemas”. disse Garrido, prometendo que ele e a sua equipa irão continuar a trabalhar de modo a cuidar de doentes e encontrar uma solução para as preocupações levantadas pelos activistas.

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