Os mutuários do fundo de apoio a iniciativas juvenis, denominado Pro-Jovem, já deviam ter desembolsado a primeira prestação dos montantes que lhes foram concedidos para desenvolver projectos de geração de renda, mas a maioria ainda não o fez, facto que preocupa o Conselho Distrital da Juventude (CDJ) da cidade de Nampula, província com o mesmo nome.
O programa em alusão começou a ser implementado no ano passado, pelo Governo moçambicano, nas províncias de Maputo, Sofala e Nampula. Esta beneficiou, na fase piloto, a 20 associações do Posto Administrativo de Muhala, cujos valores estão avaliados em pouco mais de um milhão de meticais.
Os mutuários já deviam ter pago a primeira prestação até o princípio de Março prestes a findar. Contudo, a maior parte das associações contempladas até agora ainda não o fizeram.
Titos Savaio, presidente do CDJ em Nampula, explicou que a demora deve-se, em parte, ao facto de os beneficiários terem feito desvio de aplicação e ainda não têm fundos para efectuar os pagamentos. Os projectos que desenvolvem não são os que foram aprovados aquando da concessão dos empréstimos.
Porém, segundo a fonte, caso a situação persista, o tribunal pode ser chamado a intervir no sentido de obrigar os mutuários para pagarem as suas dívidas.