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Municípios de Maputo e Nampula recebem transporte para estradas esburacadas

O Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) alocou, na semana passada, ao Conselho Municipal da Cidade de Nampula, três autocarros para minimizar a falta de transporte público de passageiros, mas os veículos em causa vão circular em estradas esburacadas, um problema que se acentua a cada dia que passa.

Em Maputo, aquela instituição do Estado afectou, também na semana passada, através do Conselho Municipal de Maputo, quatro autocarros para atenuar o sofrimento a que estão sujeitos os habitantes do Distrito Municipal da KaTembe, onde também as vias de acesso são caóticas, principalmente no tempo chuvoso, em que os meios circulantes não chegam aos terminais devido a crateras nas vias.

Aliás, este é um problema comum em várias estradas do país, e é um dos factores que fazem com que as frotas de viaturas alocadas para o transporte tenha pouca vida útil. O edil da cidade de Nampula, Mahamudo Amurane, recebeu os autocarros com uma certa satisfação, mas reconheceu que há falta de capacidade de gestão dos mesmos, facto que poderá defraudar as expectativas dos munícipes, que consideram os veículos ora alocados um alívio.

Entretanto, o encurtamento das distâncias regulamentares parece um problema de difícil solução na medida em que continua a inquietar os munícipes. Tem sido assim em várias autarquias. O Conselho Municipal de Nampula contava, muito recentemente, com vários autocarros que, agora, são sucatas devido à aparente dificuldade em resolver os problemas mecânicos dos seus veículos e à falta de uma estratégia para torná-los sustentáveis.

Alguns populares ouvidos pelo @Verdade estão preocupados com a situação actual das estradas da cidade de Nampula. Buracos, de rasos a fundos, tomaram conta das principais ruas e avenidas da urbe. Tudo indica que ninguém se preocupa com isso. O município diz haver um plano para a aquisição, ainda este ano, de mais 40 autocarros novos.

Para o efeito, há garantias de um banco da praça, mas algumas correntes de opinião consideram que o projecto é insustentável enquanto não se minimizar o problema de intransitabilidade. Enquanto não se tomam medidas para inverter o actual quadro em que se apresentam as rodovias na urbe, a circulação de viaturas, motorizadas e dos próprios peões vai de mal a pior.

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