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Município expulsa vendedores de comida nas ruas da Beira

As autoridades municipais na Cidade da Beira lançaram na quinta-feira, , uma ofensiva contra os vendedores de comida nas artérias da urbe. Trata-se uma prática que atenta não só a estética da urbe como também a própria saúde dos munícipes.

As condições de higiene na Cidade da Beira já não são das melhores, pior neste período de chuva. As condições em que os almentos são confeccionados e vendidos nas ruas da Cidade da Beira também deixam muito a desejar. A Cidade da Beira ciclicamente tem sido assolada pela epidemia da cólera e isso associa- se as precárias condições de higiene ambiental, pública e individual que caracteriza a urbe.

O fecalismo a céu aberto ainda é uma prática dos beirenses que não foi combatida na totalidade. O Autarca já criticou por várias vezes a confecção e comercialização de comida nas ruas da Cidade da Beira, uma prática que se considera consolidada na urbe devido a indiferença, ate então, das autoridades camarárias. A acção da edilidade de expulsar os vendedores de comida nas ruas da cidade peca por ser bastante tardia, porquanto podia muito bem ter evitado o alastramento desse negócio que já conseguiu atrair muita clientela, influenciada pelo preço praticado.

Uma fonte do Município disse que a ofensiva contra os vendedores de comida confeccionada nas ruas da Cidade Beira foi tomada semana passada, no mesmo dia que foi decidido o combate ao encurtamento de rotas por parte dos transportadores semi-colectivo de passageiros, vulgo chapistas.

Queixas contra Policia

Camarária Entretanto, alguns vendedores não vêem com bons olhos a actuação dos agentes da Polícia Camarária destacados para essa ofensiva. Eles acusam os zeladores municipais de no lugar de escorraça-los das ruas estarem a priorizar a recolha dos seus utensílios incluindo a comida confeccionada. Na sua opinião, isso não devia ser assim, questionando o destino que dão a comida recolhida.

Há quem os chamou de esfomeados e de pretenderem matar a fome com a comida recolhida. Entendem que o Município que sempre cobrou taxas diárias pela prática do negócio devia no mínimo comunicar a sua retirada, o que evitaria transtornos. Defendem não ser legal o Município tomar medidas que surpreendem os autarcas.

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