A Policia moçambicana (PRM) ao nível da cidade de Maputo aplicou testes de alcoolemia a 73 condutores durante o último fim-de-semana, dos quais 32 acusaram positivo. “As cartas de condução de todos os 32 condutores encontrados a conduzir com o nível do álcool no organismo acima do permitido por lei foram apreendidas”, disse Sílvia Mahumane, porta-voz do Comando da PRM na capital do país, falando segunda-feira, em Maputo, à AIM.
Segundo ela, estes condutores foram surpreendidos durante as campanhas rotineiras de controlo do nível de álcool no organismo visando garantir a segurança rodoviária, realizadas conjuntamente pela PRM, Administração Nacional de Estradas (ANE) e pelo Instituto Nacional de Aviação (INAV).
Depois da sua apreensão, as cartas de condução dos motoristas infractores são encaminhadas ao INAV e aos tribunais. Estes motoristas poderão estar proibidos de conduzir durante um ou cinco anos, ou mesmo por definitivo, dependendo da gravidade da situação, ou se são ou não infractores reincidentes.
As penas são mais pesadas ainda quando os infractores forem condutores de viaturas de transporte semi-colectivo de passageiros. As campanhas de controlo de alcoolemia foram intensificadas nos últimos dias, depois da morte de dezenas de pessoas por causa de sinistros registados nas estradas do país, envolvendo, na maioria dos casos, viaturas de transporte de passageiros e camiões.
Mahumane disse que ao longo da semana as autoridades policiais da cidade de Maputo fiscalizaram um total de 839 viaturas. Dentre vários resultados, esta actividade culminou com a aplicação de 325 multas aos condutores infractores de diversas normas previstas no Código de Estrada. Devido as mesmas razões, 177 condutores ficaram sem as suas cartas de condução.