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Morte de 13 reclusos em Mogincual – Dlakhama exige intervenção da comunidade internacional

O líder da Renamo, Afonso Dlakhama, que diz ter visitado no último fim de semana parte das campas dos 13 reclusos mortos por asfixia na cadeia da PRM, do Posto Administrativo de Quinga, distrito de Mogincual, afirma que a sua formação política irá persuadir os deputados da Assembleia da República no sentido de elaborarem uma moção que obrigue o governo a indemnizar as famílias enlutadas.

De acordo com aquele dirigente politico, a mesma sensibilização será exercida junto dos diplomatas e organismos internacionais radicados no país para pressionarem o governo da Frelimo a cumprir com a referida pretensão do seu partido.

Dlahkama, que se encontra em Nampula, reuniu ontem a imprensa local para manifestar o seu profundo desagrado em face da posição assumida pelo governo de Nampula, relativamente ao apoio logístico prestado às famílias enlutadas.

O líder da Renamo disse ter ficado, ainda mais indignado pelo facto do administrador do distrito ter afirmado publicamente que, apesar do luto, a população deveria agradecer o apoio logístico prestado pelo governo, porque se trata da primeira vez que, naquela região, se enterra um cadáver num caixão de madeira.

Dlakhama repudia vigorosamente tais pronunciamentos, observando que não se pode ofender a população por causa de um simples saco de farinha de milho e de um irrisório valor de mil meticais, numa situação trágica provocada pelo próprio governo.

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