Perdeu a vida, cerca das 18 horas desta terça-feira (25), Mário Esteves Coluna, capitão do Sport Lisboa e Benfica, capitão da selecção portuguesa de futebol no mundial de 1966, treinador dos mambas, Presidente da Federação Moçambicana de Futebol, o “Monstro Sagrado” não resistiu a uma crise cardíaca.
Nascido a 6 de Agosto de 1935, em Magude, na província de Maputo, Mário Coluna estava hospitalizado, desde o último domingo (22), no Instituto de Coração, na cidade de Maputo, de onde veio a perder a vida, já na tarde desta terça-feira (25), depois de mais uma complicação cardíaca.
Coluna foi, por excelência, um dos maiores futebolistas moçambicanos. Iniciou a carreira no Desportivo de Lourenço Marques, na altura filial do Benfica, mas depois rumou à Lisboa para envergar a camisola do clube encarnado.
Ao serviço das águias, o “Monstro Sagrado”, como era carinhosamente conhecido em Portugal, sagrou-se vencedor, por duas vezes, da Taça de Clubes Campeões da Europa nos anos de 1961 e 1962.
Destacou-se também na selecção nacional de Portugal, conjunto com o qual disputou 57 jogos e marcou oito golos.
Mário Coluna foi capitão das “quinas” que em 1966 conquistaram a terceira posição do Campeonato do Mundo da Inglaterra, a melhor classificação de sempre daquele país europeu.
Regressado à Moçambique, Mário Coluna tornou-se seleccionador nacional de futebol tendo, mais tarde, sido eleito presidente da Federação Moçambicana de Futebol.
Ainda em solo pátrio, o “Monstro Sagrado” conquistou o primeiro título de campeão nacional de futebol, pós-independência, ao comando do Textafrica de Chimoio no longínquo de 1976.
Mário Coluna perdeu a vida, inteiramente dedicada ao futebol, aos 78 anos.