Não só faltaram golos na tarde deste sábado na Matola, na abertura da 5ª jornada do Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola, como também faltou o verdadeiro brilho e a própria magia que justificasse a dimensão dos próprios artistas da bola. Foi também o terceiro empate da Liga Muçulmana na sua casa.
Se houve alguém que preferiu pagar um ingresso para ver os bi-campeões nacionais a receberem um dos actuais líderes da prova, o Desportivo de Maputo, então imagina-se o quão decepcionante foi o fim ou mesmo, a burla das espectativas.
O espectáculo não teve artistas. Dário Monteiro ainda tentou na passagem do 29º minuto do extremo vazio cintilante para atirar a bola ao lado da baliza. E porque alguém tinha de o copiar, Muandro fê-lo ainda com mais perigo, 11 minutos depois.
Leonel foi quem não esteve longe de marcar na passagem do minuto 63 ao usar o peito para dominar o esférico passando por um central e, na perspectiva da bola tocar o chão, atirar um portentoso remate que passou ao lado da baliza com algum perigo para Caio. De perigo nada mais viu-se.
Aliás, perigo para o futebol foi o que sucedeu nos últimos minutos do jogo quando os atletas desapegaram-se da bola refugiando na pancadaria para justificar a sua grandeza como forma de (con)vencer o adversário. Telinho, o maestro da desordem e Sonito, o vilão, foram brindados com um amarelo e vermelho respectivamente, pelo senhor Mateus Infante o único cerimonioso que não deixou seus créditos em mãos alheias.
Com o resultado, o Desportivo fica temporariamente na primeira posição com um ponto e dois jogos a mais que o Ferroviário de Maputo e a 4 da Liga Muçulmana ainda com um jogo de acerto referente a 4ª jornada.
Domingo de muito futebol
O Ferroviário de Maputo aspirante a líder isolado (pelas duas oportunidades que tem pela frente) do Moçambola, recebe amanhã no estádio da Machava às 15h30 o Têxtil de Púngué enquanto o Vilankulo até então na terceira posição, desloca-se ao difícil terreno de Chibuto defrontar o representante de Gaza.
O Incomáti recebe no seu campo o Chingale de Tete e, o Ferroviário de Nampula o Costa de Sol.
O Maxaquene vai ao caldeirão do Chiveve defrontar o Ferroviário local enquanto o HCB recebe no seu terreno a locomotiva de Pemba.
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