O Ferroviário da Beira é o primeiro líder, numa jornada em que dois golos de Carlitos na marcação de grandes penalidades, uma das quais inventada pelo árbitro ao cair do pano, deram três pontos ‘injustos’ à Liga Muçulmana.
Os locomotivas ‘arrancaram’ um empate e o Maxaquene, na recepção ao inexperiente Ferroviário de Pemba, não mereceu ganhar. Isso quando faltam disputar dois jogos: Ferroviário-Fc Vilankulos e HCB de Songo Costa do Sol, ambos no dia 31 de Março. O Moçambola, mais uma vez, provou que faltam, excepção feita a Jerry até prova em contrário, avançados de primeira linha. Aníbal e Carlitos, só para dar alguns exemplos, foram uma orquestra, nesta jornada, de desperdícios.
Os dvd´s, destes dois jogos, deviam figurar como uma matéria obrigatória para os escalões de formação: uma ilustração clara daquilo que um avançado nunca deve fazer na área. A melhor prova desse desacerto ofensivo, por parte das equipas com aspirações ao título, é a liderança de Carlitos, um trinco, no quadro dos melhores marcadores da versão 2010 do Moçambola.
O primeiro líder O triunfo por 2-0 no caldeirão do Chiveve transformou o Ferroviário da Beira no primeiro líder do Moçambola, em igualdade pontual com o Maxaquene, Liga Muçulmana e Atlético Muçulmano. As quatro equipas seguem igualadas, o que acende cada vez mais o interesse pelo encontro entre o Desportivo e o Maxaquene da próxima jornada, uma vez que os alvi-negros já deixaram dois pontos na visita ao FC Lichinga e não vão querer ficar afastados prematuramente da luta pelos lugares cimeiros.
Até porque dois concorrentes directos ainda não entraram em acção: Ferroviário de Maputo e Costa do Sol.
