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Moçambique recorre à importação de tinta de baixa qualidade

A maior parte do material de acabamento, como tintas, importado para uso no sector de construção civil, em Moçambique, é de “baixa qualidade”, segundo a denúncia da Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME).

A situação deve-se à baixa e/ou falta de capacidade de produção local de tintas, fechaduras, portas contraplacadas, sanitas e placas cerâmicas no mercado doméstico, segundo Agostinho Vuma, presidente da FME, salientando que o facto reflecte-se na baixa qualidade das obras executadas pelos empreiteiros importadores daquele tipo de material.

No mercado interno, aquele mesmo material é “bastante caro”, reconheceu ainda o presidente da Federação Moçambicana de Empreiteiros, segundo o Correio da manhã.

Vuma lamentou, entretanto, a existência de uma concorrência desleal com os operadores estrangeiros activos no país, defendendo, por isso, “reformas profundas” para beneficiar também o empresariado nacional nos concursos públicos destinados à selecção de empresas construtoras.

O responsável da FME apelou o Ministério das Obras Públicas e Habitação (MOPH) para proceder à certifi cação e monitoramento de empresas estrangeiras interessadas em operar em Moçambique, explicando que a medida poderia contribuir para o maior envolvimento de empresas nacionais, dado que o que se verifica, por exemplo, é que “o estrangeiro é seleccionado para grandes obras, e o empreiteiro moçambicano fica apenas como supervisor do trabalho”.

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