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Moçambique prepara estratégia para reduzir desmatamento

Os níveis de desmatamento nos países em desenvolvimento, incluindo Moçambique, estão a atingir níveis cada vez mais preocupantes, razão pela qual existe a necessidade de adopção de estratégias para inverter a situação.

Para discutir o assunto e avaliar o nível de preparação para a elaboração da Estratégia Nacional de Reduções por Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD+), ora em curso em Moçambique, o governo e os seus parceiros reuniram-se, Seguna-feira, em Maputo.

No caso de Moçambique, segundo a Ministra moçambicana para a Coordenação da Acção Ambiental, Alcinda Abreu, o processo de elaboração da estratégia está, de certa maneira, numa fase avançada.

A elaboração desta estratégia conta com o apoio dos parceiros de cooperação, entre os quais o Banco Mundial que, nesta fase preparatória, assegurou um total de 200 mil dólares norte-americanos.

Este montante refere-se apenas à esta fase de elaboração da estratégia, sendo necessários outros fundos para a sua implementação nos próximos anos.

O documento preliminar que vai conduzir a elaboração da referida Estratégia foi hoje apresentado aos parceiros pelo governo, durante o encontro.

Falando na ocasião, a Ministra destacou a importância de partilha de ideias entre o governo e os seus parceiros nesta matéria, para que as partes se inteirem das diferentes fases e conheçam os desafios que se impõem aos vários intervenientes.

“Este encontro é uma oportunidade para que o Governo de Moçambique e parceiros encontrem abertura para estudos sobre a eficiência de um sistema por pagamentos de serviços ambientais como alternativa às actividades de desmatamento e da degradação e novas oportunidades no mercado de carbono através do mecanismo REDD+”, afirma o Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), instituição que no país dirige o processo, juntamente com o Ministério da Agricultura (MINAG).

Moçambique tornou-se elegível para aceder aos fundos da iniciativa REED+ do Banco Mundial, pelo que precisa de concluir a elaboração da Estratégia para poder se beneficiar destes fundos.

Pelo menos 37 países em desenvolvimento, previamente seleccionados, vão poder também usar estes fundos na implementação dos seus planos de redução de emissões através de desmatamento e degradação florestal.

Falando a jornalistas a margem do encontro, a directora de cooperação no Ministério Moçambicano da Acção Ambiental (MICOA), Telma Manjate, revelou que o país tem em perspectiva a implementação de projectos-piloto, particularmente nas zonas tampão das reservas florestais.

Neste contexto, segundo ela, até 2014 os projectos-piloto deverão consumir pouco mais de 131 milhões de dólares, Através destes projectos, o governo pretende disciplinar o uso dos recursos florestais e reduzir para níveis sustentáveis a desmatamento.

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