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“Moçambique pode ser um lugar difícil dado que o ambiente de negócios é um desafio”

O Alto Comissário Britânico em Maputo, Shaun Cleary, reconheceu que nem sempre é fácil as empresas britânicas, e não só, que investem em Moçambique alcançar os seus fins, justificando que o País pode ser um lugar difícil dado que o ambiente de negócios é um desafio.

 

 

“É preciso que os obstáculos sejam transpostos, mas eles somente podem ser transpostos com o apoio activo das comunidades locais, e apoio activo do governo moçambicano ao nível local, provincial e nacional. O desenvolvimento não acontece ao acaso. Precisamos fazê-lo acontecer, juntos” – asseverou.

Expressando o seu sentimento depois de há dias ter visitado as minas de tântalo de Marropino, no Distrito de Gilé, Província da Zambézia, para se inteirar das actividades de mineração desenvolvidas pela empresa Noventa, concessionária britânica da mina, Shaun Cleary vincou que alguns fins inscritos pelas empresas britânicas em Moçambique visam ajudar o País a desenvolver-se, gerando empregos, investindo na massa laboral, promovendo boas práticas, protegendo o meio ambiente e contribuindo para a sociedade moçambicana, numa perspectiva de promoção de um desenvolvimento sustentável.

Referindo-se especificamente a concessionária mineira Noventa, o diplomata desejou que esta sirva de exemplo para que mais empresas britanicas invistam na Zambézia, para criar emprego e apoiarem as comunidades das áreas nas quais operam.

No encontro que manteve com a administraçao da Noventa, o diplomata soube do Presidente da firma, Eric Kohn, que certos obstáculos estão a ser transpostos com vista a tornar a mina num empreendimento lucrativo a longo prazo.

A mina encontra-se reaberta desde Abril último, após cerca de ano e meio de paralisação, estando neste momento a concessionária Noventa a focar a sua atenção na pesquisa de mais reservas de tântalo, assim como no aumento da capacidade de processamento minério em Marropino.

Numa outra reuniao desta feita com o governo provincial da Zambézia e as administradoras dos distritos de Gilé e Ile, Angela Serrote e Teresa Masuai, respectivamente, o Alto Comissário reiterou a importância da cooperação bilateral entre Moçambique e o Reino Unido, bem assim o compromisso dos britânicos com o combate a pobreza em Moçambique, que se consubstancia na disponibilização anual de apoio orçamental, 4 mil milhões de Meticais para o presente ano, e também no fornecimento de assistência técnica, estímulo ao crescimento económico, promoção da democracia e defesa dos direitos humanos.

No tocante ao crescimento económico, Cleary sublinhou a tendência crescente de empresas britânicas em Moçambique, dentre as quais a BP, a G4S, a British American Tobacco e o Rio Tinto.

Estas empresas têm investimentos na agricultura, biocombustíveis, produção do açúcar, turismo, mineração, energia e, virtualmente, em todos os sectores da economia.

“Queremos, por isso, encorajar o crescimento do comércio e investimento, porque isso é bom para o Reino Unido, é bom para Moçambique” – concluiu

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