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Moçambique: PNL encaixa um milhão de Mt em três meses

O Parque Nacional do Limpopo (PNL), localizado no distrito de Massingir, Norte da província meridional moçambicana de Gaza, encaixou, durante o primeiro trimestre do presente ano, cerca de um milhão de meticais (aproximadamente 30 mil dólares norteamericanos) em operações de exploração turística.

Trata se de uma receita resultante da entrada de mais de oito mil turistas dos quais seis mil estrangeiros. Dados disponíveis referem que o pico das entradas de turistas ao parque ocorre na semana da Páscoa (Abril) e nos meses de Julho e Dezembro, estes últimos por coincidirem com as ferias escolares e dos trabalhadores, tanto no país como na vizinha Africa do sul.

Apesar dos dados significarem uma baixa em relação ao mesmo período do ano de 2009, espera se um aumento significativo no segundo trimestre de 2010, devido ao mundial de futebol na África do Sul, segundo Lodovico Salinha, Coordenador de Turismo no PNL, entrevistado pela AIM. “Estamos a melhorar as nossas infraestruturas de turismo e a qualidade dos nossos serviços”, disse a fonte.

Ele acrescentou que há acções também em curso para a promoção do parque nas fronteiras e em feiras nacionais e internacionais, esperando se que se atinjam receitas cada vez mais altas. A realização do Mundial de futebol na Africa do Sul será uma das alavancas de desenvolvimento do turismo ao nível do parque e nas instancias turísticas localizadas ao longo das praias da zona Sul do país, devido a facilidade de acesso através da fronteira de Giriyondo, no PNL.

Por outro lado, estão já a decorrer actividades de promoção de investimentos para a construção, ao longo da albufeira de Massingir, de hotéis, Lodges de luxo e casas flutuantes, numa perspectiva de transformar as aguas da albufeira num atractivo turístico e num meio de promoção de desporto aquático.

O PNL foi proclamado como ‘Parque Nacional’, em Novembro de 2001, passando a constituir uma componente do Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo. Os Planos de Gestão do Parque identificaram o Vale do Rio Shingwedzi como a principal zona de turismo. Concordou-se ainda que as oito Aldeias, integrando 1.200 Famílias a residir nessa zona, limitavam a capacidade de desenvolver o parque e, por disso, as famílias foram reassentadas.

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