Estimativas do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), indicam que o país perde anualmente cerca de 40% da produção de arroz, devido a eclosão de pragas, doenças e danos físicos registados no manuseamento do cereal após a colheita.
“Não estamos a consiguir aproveitar quase nada na produção do arroz, resultante da eclosão das pragas, isso faz com que o Goveno opte pela importação daquele cereal, gastando dinheiro, mas sabemos que o país tem capacidade de produzir o soficiente para abastecer o mercado local”, segundo Jone Mirasse, cientista do IIAM, falando em exclusivo ao Correio da manhã.
Mirasse salientou que o Governo moçambicano já está a introduzir mecanismo laboratorias com vista a cruzar variedades daquele cereal para que seja mais resistente as pragas e deversas doenças, “no máximo até 2011, teremos uma cultura adaptável e mais resistente as pragas”.
O nosso interlocutor avanço que um dos grandes objectivos do executivo moçambicano é resgatar o distrito de Chokwé, ha tempos considerado maior seleiro nacional.
“As máquinas de processamento do arroz estão paralisadas desde as últimas cheias de 2000, em particular as maquinas de controlo de caudal dos rios, muita das quais entupidas”, realçou Mirasse.
Entretanto ate ao momento somente foi recomposta uma área estimada em cerca de 17 quilómetros dos cerca de 300 quilómetros destinadas a produção do arroz naquele distrito.
