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Moçambique já exporta amendoim e feijão verde para o Reino Unido

Moçambique já exporta amendoim e feijão verde para o mercado Europeu, com destaque para o britânico, no âmbito do projecto piloto de promoção de exportações de produtos orgânicos e de artesanato, que numa primeira fase abrange também a castanha de caju, ananás, manga e piripiri.

Este projecto, levado a cabo pelo Instituto para a Promoções de Exportações (IPEX) e que está virado essencialmente para a Europa, surge da necessidade da diversificação das exportações e aumento do volume de bens colocados no mercado internacional.

Assim, o país exportou recentemente, para o Reino Unido, 30 toneladas de amendoim, produzido no distrito de Muecate, província nortenha de Nampula, ao mesmo tempo que colocava no mercado sul-africano e britânico 52 toneladas de feijão verde cultivado em Manica, Centro de Moçambique.

Segundo informações apuradas pela AIM, junto do IPEX, o amendoim foi exportado pela empresa IKURI e foi produzido numa área de 60 hectares, envolvendo 30 produtores da União de Muecate.

Para o presente ano, de acordo com o IPEX, espera-se obter a certificação do produto em Mercado Justo, assistência aos produtores em matérias de pré e pós – colheita e replicar o projecto de amendoim a escala nacional.

Por outro lado, pretende-se formar os camponeses em matérias de Boas Práticas Agrícolas, para além da Assistência na produção e comercialização dos produtos para a exportação.

No âmbito do projecto-piloto de exportação de produtos orgânicos foram seleccionadas as províncias de Nampula, Cabo Delgado, Manica, Inhambane, Maputo e Sofala.

Quanto a exportação da fruta nacional, particularmente a manga, informações do IPEX indicam que poderá ocorrer a qualquer momento visto que as empresas Citrum do Umbeluzi, em Maputo, e Pinto Matavel, em Manica, produtores de toranja e manga, respectivamente, estão em vias de obter certificação para o efeito.

O IPEX está ainda preocupado com o processo que poderá culminar com a exportação do ananás de Muxúngue. Tal deve-se ao facto de existir um “braço de ferro” entre produtores e o comprador.

De acordo com o IPEX, a solução definitiva do problema passa pela montagem de uma fábrica de processamento de fruta em Muxungue.

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