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Moçambique escapa a cortes de ajuda holandesa

Moçambique faz parte do chamado “grupo restrito” de 15 países em vias de desenvolvimento que deverão continuar a beneficiar de apoio financeiro e institucional da Holanda ao longo dos próximos anos, segundo garante fonte competente da embaixada daquele país em Maputo.

Até 2012, a Holanda prestava apoio a 30 países em vias de desenvolvimento, “número que acaba de ser reduzido para 15 beneficiários, incluindo Moçambique”, disse ao Correio da manhã Felix Hoogveld, responsável pelo sector de Águas na Embaixada da Holanda em Maputo.

O corte de ajuda a muitos países em vias de desevolvimento resulta da necessidade de “consolidação orçamental”, por parte da Holanda, “mas Moçambique vai continuar, por muito mais tempo, a beneficiar do nosso apoio”, ressalvou aquele diplomata.

Hoogveld justificou a continuação da ajuda externa do seu país a Moçambique sublinhando apenas que ela se deve “às excelentes ralações de cooperação que não vão ser afectadas pela nova estratégia adoptada pela Holanda”, não devidamente especificada pela fonte.

Contudo, indicou que a prioridade do apoio holandês a Moçambique destina-se ao melhoramento do sistema de abastecimento de água potável e gestão dos recursos hídricos.

Refira-se que o reino da Holanda é o principal financiador do projecto de abastecimento de água potável para a área metropolitana de Maputo, tendo também apoiado, em 2011, a reabilitação e ampliação do sistema de dragagem do porto da Beira.

A Holanda canaliza, em média anual, cerca de 25 milhões de euros em apoio ao Orçamento do Estado e programas de desenvolvimento socioeconómico do país, de acordo ainda com o responsável da representação holandesa em Moçambique.

 

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