Moçambique recebeu, de 1975 até Junho de 2012, do Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA) cerca de 228,9 milhões de dólares norte-americanos para viabilização de 27 projectos socioeconómicos do país e 15 operações de assistência técnica.
O valor coloca Moçambique como principal receptor de fundos daquela instituição financeira a nível da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), segundo Abdelaziz Khelef, director-geral do BADEA que se encontra em Maputo em visita de trabalho.
Os sectores das Pescas, Energia, Agricultura, Saúde, Educação e Infra-estruturas são áreas que mais têm beneficiado do apoio do BADEA, de acordo ainda com Khelef, sublinhando que a sua instituição continua comprometida em apoiar “todos os esforços visando o combate à pobreza extrema que afecta o país”.
Questionado pelo Correio da manhã sobre a forma como os fundos do Banco estão a ser geridos em Moçambique, Khelef disse que o Governo moçambicano tem sido “muito sério” na utilização dos recursos disponibilizados por aquela instituição, facto que o torna como “o nosso principal parceiro na região da África Austral”.
Refira-se que, em Abril de 2011, o BADEA anunciou o desembolso de nove milhões de dólares norte-americanos para o financiamento do projecto de construção e equipamento do Hospital Geral de Nampula.
Abdelaziz Khelef falava, esta Segunda-feira (9), em Maputo, momentos depois de manter conversações com representantes de instituições governamentais que beneficiam do apoio do BADEA, tais como Obras Públicas e Habitação, Pescas, Energia, Saúde, Finanças, Planificação e Desenvolvimento e do Banco de Moçambique para revisão do programa de cooperação entre Moçambique e aquela instituição financeira internacional.