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Moçambique deve ser mais agressivo no comércio transfronteiriço

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) recomendou, esta quarta-feira, em Maputo, mais “agressividade” de Moçambique no comércio transfronteiriço, visando proporcionar uma maior competitividade do país a nível do mercado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Em entrevista ao Correio da manhã, o economista sénior em Agronegócio Rural e Agro-Indústrias na FAO, Carlos da Silva, indicou que o Governo moçambicano deve simplificar ainda mais o acesso ao crédito para comercialização agrícola, promover maior investimento privado no sector e uso de técnicas de cultivo melhoradas, particularmente, nas hortícolas.

A FAO está a realizar acções de capacitação de técnicos das direcções provinciais e das cidades do Ministério da Indústria e Comércio (MIC), visando dotá-los de novas ferramentas para impulsionar o desenvolvimento do comércio transfronteiriço a nível da SADC.

Da Silva falava ao Cm à margem da primeira fase da capacitação pela FAO de cerca de 60 técnicos do MIC da região Sul de Moçambique.

No global, estima-se que cerca de 180 técnicos das direcções provinciais e das cidades que trabalham directa ou indirectamente no sector de comercialização agrícola sejam habilitados em todo país de novos métodos mais virados ao mercado além-fronteiras, segundo Calado Domingos, director nacional do Comércio.

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