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Moçambique com USD 10 milhões para se acautelar de tsunamis

Depois de ele mesmo experimentar o amargo do fenómeno, o Japão acaba de anunciar que tenciona contribuir, ainda este ano, com cerca de 10 milhões de dólares norte-americanos para aquisição, por Moçambique, de sistemas sofisticados de aviso prévio contra marmotos, também conhecidos por tsunamis.

A medida visa acautelar e mitigar o impacto negativo de eventual ocorrência de tsunamis na costa marítima moçambicana, disse ao Correio da manhã Susumu Segawa, embaixador japonês em Moçambique.

Apesar dos danos e gastos financeiros em aplicação no Japão com vista à sua reconstrução depois do sismo e marmoto que a 11 de Março do presente ano de 2011 fustigaram aquele país asiático, “o Japão vai ajudar Moçambique a evitar catástrofes daquela natureza”, salientou o diplomata nipónico.

O apoio japonês para instalação de sistemas de aviso prévio contra tsunamis insere-se no quadro do auxílio que aquela potência económica asiática presta a programas visando a conservação do meio ambiente e combate às mudanças climáticas em Moçambique, de acordo igualmente com a mesma fonte, salientando que Moçambique é um dos países africanos mais ameaçados por aquele tipo de desastres naturais devido à sua longa costa marítima.

Refira-se que para além do Japão, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) projecta também contribuir, em 2011, com cerca de 300 mil dólares norte-americanos para apoiar esforços visando a aquisição, por Moçambique, de sistemas de aviso prévio contra desastres naturais.

A iniciativa do PNUD enquadra-se na Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução de Catástrofes no mundo. O embaixador do Japão falava sexta-feira passada, em Maputo, à margem de uma cerimónia de entrega de um donativo constituído por arroz ao Governo moçambicano, estimado em cerca de 10 milhões de dólares norte-americanos.

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