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Moçambique aumenta o seu poder de voto no BIRD em 0,02%

No quadro da implementação de reformas em curso no Banco Mundial (BIRD) em benefício dos chamados países em desenvolvimento e transição, Moçambique viu no passado domingo, 25 de Abril de 2010, aumentar em apenas 0,02%, para 0,09%, o seu poder de voto naquela instituição financeira internacional do sistema de Bretton Woods.

No global, aquele grupo de países membros beneficiou de um aumento do seu voto estimado em 3,13%, passando para 47,19%, realinhamento que inclui incremento do chamado Capital Selectivo de 27,8 biliões de dólares norte-americanos, contra 1,6 bilião de dólares do chamado Capital Integralizado. A Libéria e Lesoto são países integrantes do grupo de Moçambique cujas taxas de poder de voto foram fixadas em 0,04 e 0,06%, respectivamente, segundo a tabela aprovada pelo BIRD, consultada, esta terça-feira, pelo Correio da manhã onde também constam Nigéria, com 0,80%, e Portugal (0,35%).

Os Estados Unidos da América (EUA) é o único país dos 186 membros do Banco Mundial com uma taxa elevada de poder de voto estimada em 15,85%, contra 4,17% do Reuno Unido e 2,77% da Rússia. Crise Um comunicado daquela instituição financeira distribuído domingo último em Washington indica que o aumento do poder de voto dos países em desenvolvimento foi seguido pelo incremento do capital social do BIRD para 86 biliões de dólares norte-americanos, dos quais 6%, o correspondente a USD 3,5 biliões, pagos em capital.

Sobre as crises económica e financeira mundiais, o comunicado realça que as mesmas “são de uma recuperação incerta e irregular” e que as mesmas contrariedades “interromperam o progresso na redução da pobreza e que o impacto será de longa duração”. Finalmente, o Banco Mundial insta os países membros “a intensificar os esforços para alcançar os pobres onde quer que estejam, em países de média e baixa renda, especialmente, na África Subsaariana”. Refira-se que para mitigar o impacto negativo daquelas duas crises, o Grupo Banco Mundial aprovou recentemente um financiamento adicional de 100 biliões de dólares para os países em desenvolvimento e transição, incluindo Moçambique.

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