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Moçambique ainda longe de massificar o ensino superior

Moçambique ainda está longe da massificação do ensino superior, segundo o Ministro da Educação, Zeferino Martins. ‘Com uma taxa bruta de admissão de apenas 1,9 por cento, o nosso país está longe da massificação, na sua dimensão universal, do ensino superior’, disse Martins, no informe prestado, quarta-feira, na Assembleia da Republica (AR), o parlamento moçambicano, sobre a problemática da qualidade do ensino superior no país.

Segundo a fonte, para a maioria das famílias moçambicanas de média e baixa renda, cujos filhos estão concluir o ensino pré–universitário, a massificação do ensino superior, sobretudo o público, é ainda um objectivo premente senão mesmo dramático caso o mesmo demore a tornar-se realidade.

A vizinha África do Sul, por exemplo, tem um nível de acesso estimado em cerca de 16 por cento. Nas sociedades industrializadas fala-se da massificação quando o rácio de admissão ao ensino superior atinge 50 por cento dos graduados do ensino secundário.

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a maior e mais antiga instituição do ensino superior no país, que, em 2011, foi cotada a ocupar o 57/o lugar na lista das universidades africanas, não consegue ainda atingir o rácio de 20 por cento dos candidatos inscritos anualmente.

A constatação surge numa altura em que aquela instituição de ensino superior tudo tem estado a fazer para expandir o ensino laboral e pós-laboral, incluindo a introdução dos graus de pós-graduação.

Cerca de 85 por cento do universo de estudantes do nível superior no país estão distribuídos pela UEM e pela Universidade Pedagógica (UP), facto que, segundo o Ministro, mostra que a expansão em termos de números de instituições de ensino superior ainda não reflecte o crescimento da oferta para as camadas mais p obres da população incapazes de custear o ensino privado.

Na ocasião, Zeferino Martins reconheceu que abordar a questão da qualidade no ensino superior em Moçambique é um exercício ‘complexo e multidimensional’. impque este nível de ensino requer, sobretudo Com efeito, Moçambique saiu de um cenário de 16 instituições de ensino superior, com cerca de 28 mil estudantes, em 2005, para 38 instituições, com cerca de 81.250 estudantes, em 2010.

Os dados espelham que o número de estudantes quase que triplicou, em apenas cinco anos, o que requer acções mais consentâneas para se garantir a questão da qualidade.

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