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MMAS adopta instrumentos para assistência aos grupos vulneráveis

O Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS) publicou,na passada sexta-feira, em Maputo, cinco instrumentos de trabalho na área de atendimento às famílias vulneráveis vivendo com pessoas infectadas ou afectadas pelo vírus de HIV e SIDA e outras doenças crónicas.

Trata-se, nomeadamente, de manuais de visitas domiciliárias para o domiciliárias para activistas, guiões de visita domiciliária para os líderes comunitários e de orientação no atendimento aos toxicodependentes, reclusos, doentes crónicos, mentais e de HIV/SIDA, cujo objectivo é definir linhas de orientação para o atendimento destes grupos, como forma de proporcionar um ambiente social e emocional favorável, contribuindo para uma melhor integração na família, na comunidade e na sociedade.

Falando minutos após o término da cerimónia, o director nacional de cooperação no MMAS, Sanção Buque, explicou que a produção destas directrizes “irá fornecer orientações técnicas e metodológicas aos profissionais do MMAS como forma de melhorar a sua intervenção junto aos grupos alvo, bem como permitirá a harmonização de metodologias de actuação dos activistas no atendimento aos doentes”, o que, segundo ele, contribuirá para a redução da vulnerabilidade no país.

Esta iniciativa surge pelo facto de o atendimento aos grupos sociais mais vulneráveis e em situação de exclusão social, tais como toxicodependente, reclusos, doentes crónicos, doentes mentais e infectados com o vírus do HIV/SIDA estar a exigir um maior empenho dos profissionais da área social. Além da assistência social, material e alimentar, impõe-se ainda a intervenção psico-social, sobretudo quando se trata de casos que atingem o nível emocional, psicológico e social do indivíduo.

Estas situações implicam a necessidade de se estabelecer directrizes de orientação de actividades de promoção, reabilitação e integração social dos grupos alvos, que servirão de documentos básicos de referência, consulta e orientação dos profissionais do MMAS e de outros intervenientes no processo. Ainda nesta matéria, foi criada, no princípio deste ano, uma equipe composta por técnicos do MMAS e de outras associações, incluindo a sociedade civil, que vai trabalhar na formação de formadores dos activistas.

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