Pouco mais de 100 estabelecimentos turísticos que nos últimos anos vinham funcionando ilegalmente foram, em 2010, obrigados pelo Ministério do Turismo (MITUR) a paralisar as suas actividades por falta de licença de exploração.
A sua ilegalidade foi descoberta na sequência de um processo iniciado no mesmo período de requalificação das unidades hoteleiras, segundo Martinho Muatxiwa, director nacional do Turismo, falando, esta quinta-feira, em entrevista ao Correio da manhã, realçando que o trabalho está a descobrir mais estâncias turísticas a funcionar sem aval governamental.
Por outro lado, a requalificação possibilitou também ao MITUR apurar com exactidão o efectivo real do sector que é de 39,7 mil assalariados, contra os anteriores 33 mil, enquanto o número de camas subiu de 13,8 mil, em 2004, para 18,4 mil, em 2009, em que foram colocadas nos cerca de 4,7 mil estabelecimentos turísticos a funcionar legalmente.
Igualmente, o valor de receitas aumentou para 195 milhões de dólares norte-americanos, em 2009, contra USD 95,3 milhões de 2008, “período em que grande parte daqueles estabelecimentos operava ilegalmente”, realçou Muatxiwa.