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Missão do FMI em Moçambique para com a PGR materializar auditoria internacional e independente à Proindicus, MAM e EMATUM

Missão do FMI em Moçambique para com a PGR materializar auditoria internacional e independente à Proindicus

Foto FMIA Missão do Fundo Monetário Internacional(FMI) que chega a Moçambique no próximo dia 22 de Setembro não irá debater a retomada do programa de Facilidade de Crédito Stand-by – suspenso em Abril aquando da descoberta das dívidas secretamente contraídas pelas empresas Proindicus e Mozambique Asset Managment (MAM) -, mas deverá trabalhar com a Procuradoria-Geral da República para materialização da auditoria internacional e independente às empresas três estatais que agravaram a Dívida Pública em mais de 2 biliões de dólares norte-americanos.

“A missão vai analisar em particular o Orçamento de Estado de 2016 revisto e as políticas monetárias adoptadas recentemente pelo Banco de Moçambique. Ela não vai discutir a revisão do programa de Facilidade de Crédito Stand-by” esclareceu a jornalistas Gerry Rice, o porta-voz do FMI, em conferência em Washington, nesta quinta-feira(15), horas antes do encontro que o Presidente Filipe Nyusi tinha agendado com a directora da instituição de Bretton Woods, Christine Lagarde.

Recorde-se que a Missão do Fundo Monetário que esteve em Maputo em Junho deixou como “TPC” para o Executivo de Nyusi “um pacote urgente e decisivo de medidas de política para evitar uma deterioração acrescida do desempenho económico. Em particular, são necessários apertos substanciais ao nível fiscal e monetário, bem como flexibilidade da taxa de câmbio, para restaurar a sustentabilidade macroeconómica, reduzir as pressões sobre a inflação e a balança de pagamentos, e ajudar a aliviar as pressões sobre o mercado cambial, para restaurar o equilíbrio entre oferta e procura no mercado cambial. Foi ainda acordado que o ajustamento deve preservar os programas sociais críticos”.

Entretanto, e após o encontro entre o Presidente de Moçambique e a directora do FMI, o porta-voz da instituição financeira disse que Christine Lagarde saudou a vontade do Governo de Moçambique em trabalhar com o FMI nos termos de referência para a realização da auditoria internacional e independente às empresas Proindicus, MAM e EMATUM.

“Para esse desiderato uma Missão do FMI irá visitar Maputo na próxima semana” disse Gerry Rice que esclareceu que a auditoria será iniciada e implementada pela Procuradoria-Geral da República de Moçambique.

No encontro com Filipe Nyusi a directora geral do Fundo Monetário Internacional “salientou a necessidade mais políticas para estabilizar a economia e de passos mais decisivos para melhorar a transparência” das contas moçambicanas.

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