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Ministério da Saúde vai distribuir 50 novas ambulâncias

O Ministro moçambicano da Saúde, Alexandre Manguele, anunciou que este sector tem disponíveis 50 novas ambulâncias que, em breve, serão distribuídas pelo país, para colmatar o défice que se regista na disponibilidade destes meios de socorro aos pacientes.

Sem precisar o número de unidades que caberá a cada província, Manguele, que falava em Cabo Delgado, Norte do país, onde se encontra em visita de trabalho, disse que as novas ambulâncias serão equipadas com dispositivos que não permitirão que ultrapassem a velocidade de 90 quilómetros por hora.

Para a tomada desta medida, Manguele disse terem sido determinantes os estudos realizados pelo seu ministério que demonstram que quase a totalidade dos acidentes de viação envolvendo ambulâncias dos hospitais tem como causa o excesso de velocidade, o que determina a destruição precoce daqueles meios.

“Então, as novas ambulâncias que serão distribuídas dentro em breve terão um dispositivo que não as permitirá atingir acima dos 90/km, uma iniciativa que depois teremos que avaliar para sabermos se vale a pena ou não”, disse Manguele..

Durante a sua visita, Manguele sublinhou a necessidade de, doravante, as direcções das unidades sanitárias organizarem, uma vez por mês, uma reunião com a população para avaliar o trabalho que é feito na área da saúde em cada região.

Os encontros mensais, segundo recomendou Manguele, devem servir para analisar criticamente a prestação de serviços pelas unidades sanitárias, oportunidade que a população utente deverá usar para elogiar os melhores funcionários de saúde e denunciar aqueles cuja conduta é repreensível.

“A unidade sanitária não deve estar fora da comunidade que serve e esta não deve estar dissociada do funcionamento daquela. Os directores devem ser conhecidos pela comunidade. Os bons funcionários devem ser elogiados e os maus devem ser conhecidos para serem sancionados”, vincou Manguele.

Na ocasião, o Ministro da Saúde disse que uma minoria dos trabalhadores do sector tem manchado o trabalho da maioria, que tem sido exemplar em diferentes frentes, sendo necessário que haja uma distinção clara entre os bons e os maus.

Citado pelo “Noticias”, Manguele disse que no sector existem muitos trabalhadores exemplares que não se poupam a esforços para cumprirem o seu dever de servir, debaixo de muitas dificuldades, dai a necessidade urgente de distinguir uns dos outros, numa avaliação em que deve se contar com a colaboração das comunidades.

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