Centenas de toneladas de pesticidas obsoletos que se encontram em diferentes pontos do território moçambicano vão ser removidas e destruídas com vista a reduzir os riscos de contaminação de solos, da água, do ambiente e preservar a saúde da população.
Para o efeito, o Ministério da Agricultura encontra-se a reunir o produto em alusão, uma vez considerado perigoso para a saúde pública.
O director nacional dos Serviços Sgrários, Mohamed Valá, disse, esta quinta-feira (22), em Maputo, num encontro sobre gestão de projectos de remoção de pesticidas e redução do risco de contaminação, que o processo de remoção decorre nas províncias de Sofala, da Zambézia, de Cabo Delgado, do Niassa e de Maputo. Em tempos, esses lugares eram grandes centros de produção de comida.
A acção será estendida para outras parcelas do país de forma faseada. Mohamed Valá sublinhou que há muitas quantidades de pesticidas espalhadas pelo território nacional, o que exige que haja um trabalho coordenado, pois o tratamento de solos contaminados é um processo muito oneroso.
Segundo o dirigente, somente no distrito de Boane, na província de Maputo, foram removidos cerca de 300 toneladas de pesticidas que serão incineradas nos próximos dias. E está-se a intensificar a fiscalização no sentido de evitar a circulação desse no mercado de agro-químicos.