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MINED debate défice de leitura e escrita no ensino primário

O Governo moçambicano reconhece que as crianças do ensino primário não sabem ler nem escrever e esta dificuldade constitui o maior desafio que o Sistema Nacional de Educação e a sociedade em geral enfrentam porque impede o alcance de competências que permitem o acesso ao conhecimento, um dos requisito para a consolidação da democracia, crescimento económico e competitividade nos mercados mundiais, sobretudo de trabalho. Quem o diz é o ministro da Educação, Augusto Jone.

O governante falava esta Quinta-feira (11) em Maputo na abertura da Reunião Nacional de Reflexão Sobre o Processo de Ensino e Aprendizagem da Leitura e Escrita no primeiro ciclo, que decorre até esta Sexta-feira (12), sob o lema “Aprender a Ler e Escrever para Saber Mais”.

O encontro junta vários quadros, incluindo gestores do ensino primário, e nele será igualmente debatido o desempenho dos alunos e professores, bem como delinear estratégias para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem no país.

Augusto Jone recordou ainda que em 2008 foram lançadas jornadas pedagógicas com o objectivo de levar os professores a desenvolver, nos alunos, habilidades de superação das dificuldades enfrentadas na oralidade, leitura e escrita nas classes iniciais.

Todavia, advertiu que uma criança que não sabe ler e escrever a partir dos primeiros anos de escolaridade corre o risco de enfrentar problemas, por vezes insanáveis, no futuro, ter dificuldades de progredir nos diferentes níveis de ensino e na vida profissional, uma vez que o mercado do trabalho, por exemplo, exige o domínio dessas ferramentas.

O ministro disse que está preocupado com a fraca qualidade do ensino no território moçambicano, por isso, apela aos diversos intervenientes do sector da Educação a maximizar a reforma curricular, acelerar a formação de professores, capacitar os gestores escolares, apoiar directamente as escolas e tomar outras medidas tendentes a inverter o actual cenário.

Pediu igualmente o auxílio das famílias e dos diferentes segmentos sociais na busca de soluções que permitam desenvolver competências básicas de oralidade, leitura e escrita nas classes iniciais.

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