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Menor desaparecida há quatro meses

Numa manhã de Fevereiro de 2014, Alice Mahumane, de 13 anos de idade, beijou a sua mãe, pegou na sua sacola e saiu em direcção à Escola Primária Completa dos Pescadores, no bairro da Costa do Sol, na capital moçambicana, onde frequentava a 7ª classe. O que parecia o inicio de mais um ano lectivo virou tristeza e dor para a família, colegas e amigos da menor, pois desde aquele dia nunca mais foi vista.

Depois de várias buscas fracassadas, na casa de Alice a vida tornou-se uma verdadeira angústia, sobretudo para a sua progenitora Neusa Domingos, que em cada ruído que se ouve no seu domicílio imagina que pode ser a sua filha a regressar, pese embora, volvidos quatro meses, ache que o pior pode ter acontecido à rapariga.

A senhora percorreu vários bairros da cidade de Maputo à procura da menina, contactou a Polícia e as casas mortuárias mas não teve nenhum sinal da miúda. Os amigos e outros parentes continuam a fazer buscas.

Um dia depois de Alice ter desaparecido da residência dos pais, Neusa Domingos contactou o estabelecimento de ensino da filha mas ninguém tinha visto a garota naquele dia. A cidadã a que nos referimos condena a atitude das autoridades policiais porque, apesarem de terem sido informadas sobre o desaparecimento da rapariga, ignoraram o caso.

O que corporação disse à Neusa é que ela devia esperar 48horas para se ter a certeza de que a menina tinha desaparecido, depois far-se-ia alguma coisa. Contudo, essas palavras não passaram de promessa. Mesmo assim, a senhora, aflita, por várias vezes insistiu para que a Polícia da esquadra do seu bairro fizesse alguma coisa mas nunca teve resposta satisfatória.

Agindo com recurso aos seus próprios meios, Neusa iniciou buscas e não se cansa de batalhar com a fé de poder encontrar a sua filha. Ela já consultou os curandeiros, mas nenhuma magia tem sido capaz de desvendar o paradeiro de Alice.

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