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Médicos Sem Fronteiras confirma sete mortos e oito desaparecidos por bombardeamento a hospital na Síria

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) confirmou que pelo menos sete pessoas morreram nesta segunda-feira e outras oito estão desaparecidas, embora “presumivelmente mortas”, por um bombardeamento contra um hospital no norte da Síria.

Em comunicado, a ONG precisou que os mortos são cinco pacientes, uma cuidador e um guarda do centro de saúde, situado na zona de Maarat al Nuaman, na província setentrional de Idlib.

A nota destacou que há doentes cujo paradeiro é desconhecido e não fala de números. A MSF explicou que o centro recebeu dois ataques no intervalo de alguns minutos, nos quais foi atingido com quatro mísseis. “A destruição da instalação respaldada por MSF parece que foi um ataque deliberado contra as infraestruturas sanitárias”, denunciou no texto o coordenador-geral da MSF na Síria, Massimiliano Rebaudengo.

A mesma fonte ressaltou que “a destruição deste hospital privado deixa sem serviços médicos cerca de 40 mil pessoas que vivem em uma zona de conflito aberto”. No centro, que contava com 30 camas, duas salas de cirurgia, uma clínica ambulatória e serviço de urgências, trabalhavam 54 pessoas, acrescentou o texto.

A MSF indicou que apoiava este hospital desde setembro de 2015 mediante o fornecimento de equipamentos médicos e custeando os custos de seu funcionamento.

A organização apontou que há informações de que outros três hospitais, nenhum deles apoiado pela MSF, foram alvo entre segunda à noite e a manhã desta terça-feira de ataques similares em Idlib e na cidade de Azaz, na vizinha província de Aleppo.

Anteriormente, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou sobre a morte de nove pessoas por um bombardeio realizado supostamente por aviões da Rússia contra a instalação médica respaldada por MSF em Maarat al Nuaman.

Na mesma população, a ONG síria acrescentou que dois enfermeiros morreram em um ataque similar contra o Hospital Nacional. Além disso, o Observatório indicou que pelo menos dez civis perderam a vida nesta segunda-feira, entre eles três menores e duas mulheres, uma delas grávida, por bombardeamentos de supostos aviões russos nas imediações do centro de saúde de Azaz.

A Síria sofre há quase cinco anos um conflito que já causou a morte de mais de 260 mil pessoas, segundo o Observatório.

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