Os médicos nigerianos votaram o prosseguimento da sua greve nacional iniciada a 1 de julho corrente para exigir melhores condições de trabalho. Numa reunião de emergência dos delegados realizada terça-feira à noite, sob os auspícios da Associação Médica da Nigéria (NMA), os médicos votaram a continuação da greve nacional em todos os hospitais públicos do país.
Entre os 24 pontos de reivindicação apresentados pelos médicos figuram o aumento dos subsídios de risco e de especialização, um orçamento para formação, a aceleração da adoção do projeto de lei sobre a saúde, a nomeação dum cirurgião geral da Federação e a cobertura médica universal.
O vice-presidente da NMA, Titus Ibekwe, explicou que a reunião de emergência dos delegados, convocada para estatuir sobre os termos do protocolo de acordo de 3 de julho último assinado entre os líderes sindicais dos médicos e o Governo Federal da Nigéria, rejeitou o acordo.
“No termo da reunião de emergência dos delegados encerrada por volta das 4 horas 30 minutos da manhã desta quarta-feira, os delegados provenientes de todos os Estados da Federação votaram por unanimidade contra o protocolo de acordo. Nós, a nível executivo, tomámos esta decisão e assim a greve continua”, declarou o presidente da NMA.