A Suprema Corte da Califórnia rejeitou na quarta-feira o recurso apresentado pelo médico Conrad Murray, condenado pelo homicídio culposo do cantor Michael Jackson. Murray foi libertado em outubro, após cumprir dois anos de prisão em Los Angeles, e agora deseja limpar o seu nome.
O seu advogado havia solicitado à corte que revogasse a condenação de 2011, alegando que a intensa cobertura midiática do caso pode ter influenciado o júri.
Valerie Mass, advogada do cardiologista, disse que ele agora provavelmente recorrerá a um tribunal federal.
A Suprema Corte da Califórnia não chegou nem a avaliar o mérito do recurso, rejeitando-o em princípio. Contratado para acompanhar Michael Jackson numa temporada de ensaios, Murray administrou a dose de analgésicos que acabou por matar o artista, em 2009, aos 50 anos.