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MDM reclama participação no diálogo entre o Governo e a Renamo

O Movimento Democrático de Moçambique emitiu um comunicado nesta segunda-feira (10), através do qual reclama o direito de participar no diálogo entre o Governo e a Renamo, concretamente no ponto relativo à legislação eleitoral, cuja discussão decorre a bom ritmo. Por detrás desta reivindicação está o facto de este partido estar representado no Parlamento, com oito deputados, daí que considera que deve dar o seu parecer sobre qualquer assunto que diga respeito à vida política do país.

Assinado por Daviz Simango, presidente do MDM, o documento refere que a inclusão desta formação política no diálogo seria um sinal de respeito para com o eleitorado que em si depositou confiança nas eleições gerais de 2009, acrescentando que “a bipolarização em Moçambique já faz parte do passado”.

“Com a nossa ascensão nas eleições de 2009, somos a terceira força política nacional, e por sinal a única força política de oposição moçambicana que para além de estar por mandato popular representada no Parlamento, governa território. Daí que o destino político do país passa necessariamente pelas três forças políticas com legitimidade democrática conquistada através do voto”, lê-se no documento.

“Uma análise contrária, pensando que só os beligerantes, aqueles que têm armas para ameaçar e matar é que devem discutir e negociar a revisão da lei eleitoral, seria um grave erro, porque estaríamos a excluir a maioria do povo que não quer saber de armas, que quer um Governo civil e livre das amarras belicistas; que quer gente no poder sem comichão nos dedos para pegar em armas como forma de impor as suas vontades”, conclui o comunicado.

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