Já depois de deixar a província da Zambézia, a chama da unidade nacional já se encontra na província vizinha de Tete, onde foi entregue na zona de Pinda, distrito de Morrumbala.
Mesmo assim, ainda há motivo de debate e descontentamento por parte da Remano, principalmente quando o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), esteve presente na recepção da chama quando passou pela cidade de Quelimane. Para Noé Mavereca, a atitude do MDM, mostra claramente que este partido e a Frelimo, são a mesma coisa.
Mavereca disse ao nosso jornal que a atitude demonstrada pelo MDM, já não dá indicativo de que este é um partido da oposição, razão pela qual, a Renamo, não vai em algum momento compactuar com estas atitudes daquele partido. Num outro desenvolvimento, a nossa fonte disse que o MDM já está alinhado no sistema da Frelimo e esta recepção da chama mostrou claramente que foi o culminar de uma acção de que o Daviz Simango apenas queria enganar as pessoas dizendo que é opositor.
“Não vejo oposição no MDM, porque, primeiro foi o líder que esteve na tomada de posse do presidente da república, e depois participa na chama”-sublinhou a fonte para depois acrescentar que, “a Renamo não vai em nenhum momento olhar este partido como oposição”-rematou Mavereca.
Sobre a chama da unidade que passou pela província da Zambézia, a nossa fonte disse que o que se viu foi um desfile político e não unidade nacional. Mais adiante, o nosso entrevistado explicou que durante esta passagem da chama na Zambézia, viram-se camisolas e material propagandístico do partido no poder, dai que muitas pessoas, sobretudo membros da Renamo, foram afugentadas, visto que de unidade não houve nada se não apenas mais um momento politico do partido Frelimo, concluiu Mavereca.
Refira-se que a Renamo não se fez presente na recepção da chama de unidade.
