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MCLI reitera disponibilidade de reforço da capacidade do porto de Maputo

A directora executiva da Iniciativa de Logística do Corredor de Maputo (MCLI, no original) reiterou que a capacidade do porto de Maputo poderá crescer dos actuais 10 milhões de toneladas/ano para 48 milhões até 2025.

 

 

Falando em Joanesburgo, Brenda Horne anunciou também estar prestes a entrar em funcionamento o novo posto fronteiriço de uma só paragem entre a África do Sul e Moçambique em Komatipoort/ Ressano Garcia, e que será usado fundamentalmente por autocarros e táxis colectivos com enormes poupanças de tempo na travessia entre os dois países.

A MCLI, que é uma parceria entre os sectores público e privado, tem por missão melhorar a eficácia logística nas principais rotas regionais, focando a sua atenção em estradas, postos fronteiriços e outras infra-estruturas que permitam uma circulação mais rápida de pessoas e mercadorias na zona da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Elogios à paragem única Aquela responsável afirmou que o posto fronteiriço de uma só paragem para a indústria de logística (transporte de mercadorias), que entrou em funcionamento no início do ano, tem proporcionado significativas poupanças de tempo de viagem aos operadores que, em número crescente, utilizam o porto da capital moçambicana para escoar as suas exportações e importações em detrimento de portos nacionais.

“Camiões equipados com sistemas de localização por satélite permitiram- nos calcular que a viagem entre a fronteira e o porto, o descarregamento e o regresso demoram agora cerca de cinco horas, o que é fantástico se compararmos com as dez horas que eram necessárias anteriormente, permitindo descongestionar substancialmente a fronteira”, salientou Brenda Horne.

Na mesma linha, a empresa tem planos, em parceria com os concessionários e autoridades envolvidas, para aumentar os volumes de mercadorias manuseadas no porto de Maputo dos actuais 10 milhões de toneladas para os 48 milhões de toneladas/ ano nos próximos 15 anos, disse aquela responsável.

Outro projecto em que a Iniciativa de Logística do Corredor de Maputo está já a trabalhar é o “Corredor Norte-Sul”, que liga seis países a norte da África do Sul e que poderá ser dotado de infraestruturas semelhantes às do Corredor de Maputo com ganhos importantes para as trocas comerciais na região.

Horne recordou que o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, assinou recentemente em Campala um memorando de entendimento com os países envolvidos no sentido de desenvolver o Corredor Norte-Sul, mas que pela frente existem ainda alguns desafios a vencer, designadamente o financiamento, que poderá envolver o Banco Mundial e outras instituições.

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