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Mauricianos tencionam investir 1,2 biliões USD na aquacultura

Um grupo de empresários das Maurícias, cuja identidade não foi revelada, pretende investir 1,2 biliões de dólares num projecto de aquacultura em Moçambique. Segundo o ministro das pescas, Victor Borges, o projecto visa a produção de 60 mil toneladas de peixe cultivado e inclui uma componente agrícola.

Falando à imprensa a margem de um seminário empresarial, em Maputo, o ministro avançou que o referido projecto será desenvolvido nos distritos de Marracuene e da Manhiça, na província de Maputo.

O interlocutor escusou-se a revelar mais pormenores sobre o mesmo, afirmando apenas que o mesmo ainda está em fase de negociações. “Um grupo mauriciano pretende investir na produção de 60 mil toneladas de peixe cultivado. O projecto de aquacultura, que inclui a componente agrícola, está avaliado em 1,2 biliões de dólares. O grupo vai apresentar com mais detalhes o projecto, mas podemos avançar que o mesmo vai para Marracuene e Manhiça” explicou.

Refira-se que o Governo moçambicano está a procura de investidores para explorar as potencialidades pesqueiras existentes no país. Em Moçambique existem oportunidades de investimento na pesca da gamba, lagostim, caranguejo de mangal, cefalópodes, peixes demersais de profundidade, pequenos pelágicos, peixes do Lago Niassa e espécies ornamentais.

As potencialidades da aquacultura incluem o camarão, algas, peixe, mexilhão e ostras, que podem ser cultivados nas províncias de Gaza e Inhambane, no sul, Sofala e Zambézia, no centro, e Nampula e Cabo Delgado, no norte. A indústria de processamento de pescado e’ outra área onde Moçambique oferece grandes oportunidades de investimento.

A produção anual de pescado (pesca marítima e de águas interiores) ascende a 150 mil toneladas, o correspondente a 45 por cento do potencial, enquanto que na aquacultura, o país produz apenas 630 toneladas de um potencial de dois milhões de toneladas.

Actualmente, a exportação de pescado representa apenas quatro por cento do total das exportações de Moçambique, ocupando o quinto lugar na tabela dos principais produtos comercializados fora do país. Este sector contribui com dois por cento para o Produto Interno Bruto.

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