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Mau desempenho da Polícia agasta população em Nampula

A população das unidades comunais de Teacane, no bairro de Natikiri; Cavalaria, no bairro de Carrupeia; e Cotocuane, em Namutequeliua; na cidade de Nampula, acusam as autoridades policiais de nada fazerem para estancar a criminalidade que supostamente está a recrudescer naquelas zonas.

Segundo os moradores, pessoas desconhecidas protagonizam desmandos mas os casos denunciados não são averiguados em resultado da alegada indiferença por parte da Polícia.

Uma cidadã cujo nome não nos revelou, residente no bairro suburbano de Natikiri, assegurou que na última terça-feira (16) foi vítima de tentativa de assalto na sua residência, a qual foi abortada pelos vizinhos.

A Polícia foi mantida foi ao corrente do problema nada fez. “Apenas pediram-me para trocarmos os contactos telefónicos, alegadamente para eu efectuar uma ligação à Polícia em casos de os meliantes voltarem a me atacar”.

Volvidos dois dias, os malfeitores tentaram perpetrar outro assalto na mesma residência, tendo os donos da casa telefonado para a Polícia conforme as instruções das autoridades da Lei e Ordem. Nada foi feito, mas, felizmente, os supostos bandidos não concretizaram os seus planos.

Reclamações similares registam-se um pouco por todos os bairros suburbanos da cidade de Nampula. Na zona da Cavalaria, no bairro de Carrupeia, uma senhora queixou-se de ter sido vítima de agressão física. Ela denunciou o caso as autoridades policias mas no dia da audição foi obrigada a declarar que perdoava o presumível infractor.

Sobre estes e outros casos, Miguel Bartolomeu, porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula, disse que os mesmo não constituem a verdade, mas reconheceu que de há um tempo a esta parte os cidadãos reclamam muito de criminalidade. Ele instou a população a ser cada vez mais vigilante e a denunciar pontualmente relacionados com a transgressão da normas de harmonia social.

Num outro desenvolvimento, Miguel Bartolomeu admitiu que corporação não actua como deve ser por causa da falta de meios e de efectivo, sobretudo nesta altura em que um número considerável de agentes da Lei e Ordem foi destacado para garantir segurança durante o decurso da campanha eleitoral.

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