Marcelino dos Santos, um dos fundadores da FRELIMO e membro do Conselho de Estado moçambicano, defende que o colonialismo português teve um “carácter mesquinho” e apelou ao afastamento da cultura portuguesa e à busca de uma identidade própria para Moçambique.
Comparando Portugal a outros países colonizadores, Marcelino dos Santos falou de questões de semântica que, na sua opinião, traduzem a “mesquinhez do colonialismo português”, justificando que a cultura portuguesa não é “a cultura de Moçambique”.
“Devido a este carácter mesquinho, com medo de chamar a um preto rei, é que eles chamaram régulo, depois de terem inventado que régulo poderia ser chamado de pequeno rei. Portugal, ou a cultura portuguesa, não é a raiz da cultura moçambicana”, afirmou.