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Maputo acolhe conferência sobre AFRICOMM

Cerca de uma centena de cientistas e técnicos africanos, americanos, asiáticos e europeus encontram-se reunidos desde quinta-feira em Maputo, na primeira Conferência Internacional sobre infra-estruturas e serviços para os países em desenvolvimento (AFRICOMM 2009).

Este é o primeiro evento desta organização em Africa, durante o qual os participantes irão discutir as actividades de pesquisa e inovação, experiências e perspectivas na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), sobretudo nas subáreas de governação electrónica, infra-estruturas e negócios, tendo como enfoque os países pobres.

Falando na sessão de abertura, o Director da Unidade Técnica de Implementação da Política de Informática no país (UTICT), Salomão Manhiça, disse que já passou o tempo em que os decisores podiam ver as TIC’s como um “luxo desnecessário” para países pobres como Moçambique. “A questão não é escolher entre as TIC’s e outras prioridades de desenvolvimento. Antes pelo contrário, as TIC’s devem ser um alicerce e uma prioridade que permeia e informa todas as outras prioridades, uma ferramenta que faz chegar os serviços de maneira mais eficiente e viável”, disse Manhiça.

 A fonte explicou que, desde a adopção da Política Nacional das TIC’s em 2000, Moçambique tem registado progressos significativos nessa área, facto testemunhado pelos vários prémios internacionais conquistados pelo país. Manhiça cita como exemplo do progresso, o facto de mais de 2,5 milhões de pessoas terem visitado a página do Governo, “O Portal do Governo” desde Fevereiro de 2007. Além disso mais de quatro mil funcionários e agentes do Estado receberam capacitação básica e avançada sobre PIC’s.

A ligação da rede Internet em escolas e centros multimédia comunitários é outro indicador de avança nessa área. Esta conferência de dois dias é organizada pelo Instituto de Ciências de Computação, Informática Social e Engenharia de Telecomunicações (ICST) e pela CREATE-NET, em parceria com a UTICT. O vice-presidente da CREATE-NET, Alessandro Zorer, disse que o objectivo desta reunião é a troca de experiências entre os participantes, e debater os avanços registados países em desenvolvimento, incluindo Moçambique. “

Não estamos aqui para falar das tecnologias, mas sim para discutir como essas tecnologias podem fazer diferença nos países em desenvolvimento”, disse ele.

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