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Mamparra of the week: Damião José

Mamparra of the week: Saqueadores do Estado moçambicano

Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós

O mamparra desta semana é Damião José, o solícito porta- -voz do partido Frelimo, que, após o recenseamento de Afonso Dhlakama, duvidou da autenticidade da moçambicanidade do líder da Renamo alegadamente por este tê-lo feito com recurso a um passaporte.

Dúvidas acrescem-se sobre o que terá o mandatário da bússola sem agulha magnética, Damião José, feito para ter conseguido tamanho feito, que cabe apenas no podium dos mamparras. Já o tínhamos alertado, aqui neste espaço, há dois anos – um pouco depois do Congresso dos “camaradas” em Pemba – que José, o Damião, estava a subir de forma escalonada a este espaço.

E ele fá-lo por merecê-lo. Só um incauto da extirpe do José, o Damião, para, ao fim de três mandatos como parlamentar, não saber que o passaporte é um documento, em Moçambique, válido para vários fins, incluindo o recenseamento eleitoral. Para José, o Damião, o passaporte serve apenas como um documento de viagem para quem cruza as fronteiras.

É a ignorância no seu melhor a passear, de forma perigosa, a sua classe!! Se vós lembrardes, foi Damião José quem, certa vez, apelou aos moçambicanos para não exercerem o seu direito de indignação, previsto na e pela Constituição da República. Quem é este homem, que, em pleno século repleto de luzes, insiste em viver nas trevas?

Quem é que o aconselha para tamanhas barbaridades? Cérebros da dimensão de Damião, o José, revestidos de posições com requintes de caricatura, precisam de começar a passear por outros cantos deste mundo para saber que não estão em Júpiter e nem em Plutão! Começa a ser doentio cruzar com as verborreias gratuitas de Damião José, que nos são despejadas através dos aparelhos de televisão.

É inconcebível que um líder, tal como é o porta-voz do partido Frelimo, ainda que de forma hilariante, profira vitupérios na praça pública, sem recurso à defesa que o justifiquem….

Damião José parece ter assinado um pacto com o diabo. Chamou, para quem quis ouvir, o líder da Renamo de “bandido armado”?! Engane-se quem pensava que estes e outros epítetos pejorativos já estavam enterrados no caixote de lixo da história. O Damião José tratou de dissipar as dúvidas, a pulmões cheios…

Mas as declarações do solícito porta-voz podem ser associadas a um partido dividido, medroso e atabalhoado, no qual por vezes cada um diz o que lhe apetece, ainda que em surdina.

Alguém tem que pôr um travão neste tipo de mamparices.

Mamparras, mamparras, mamparras.

Até para a semana, juizinho e bom fim-de-semana!

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