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Mamparra of the week: Armando Guebuza e Afonso Dhlakama

Mamparra of the week: Saqueadores do Estado moçambicano

Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós

Os mamparras desta semana são os senhores Afonso Dhlakama e Armando Guebuza, que juntos vão dividir o podium devido à sua intransigência na busca de uma solução para o conflito que agora se alastra para a zona sul do país e que está a custar a vida de civis inocentes e militares.

As diferenças entre o governo (da Frelimo) e o maior partido da oposição, a Renamo, só podem, segundo diversos sectores da sociedade moçambicana, ser ultrapassadas através de um diálogo franco ao mais alto nível.

Começa a ficar claro que o chefe da delegação governamental, José Pacheco, (que no ano passado foi citado num artigo sobre o saque desenfreado de madeira num relatório de uma agência britânica) e Saimone Macuiane, da Renamo, jamais chegarão a um consenso. Os homens não se entendem na questão da paridade, por isso o último já não comparece aos encontros.

De referir que Pacheco e Mucuiane têm os mandatos dos respectivos lideres, nos casos Armando Guebuza e Afonso Dhlakama, para assinar o que quer que seja.

A questão é: porque é que estas lideranças não se encontram? O que é que lhes custa? Será que eles ainda não se aperceberam de que o pavio da “última” guerra civil já foi aceso, e o país vive num clima de medo e de terror, pois eles não se estão a entender?

Estando Dhlakama, como se diz amiúde, em “parte incerta”, e o Presidente Guebuza, podendo localizá-lo, porque não o procura?

Nos discursos proferidos por ambos, seja de “parte incerta” ou conhecida, estes senhores apregoam a paz, mas no terreno ambas as forças estão a agir de forma contrária. Que tipo de paz é esta se diariamente somos confrontados com notícias que dão conta de que os confrontos estão em espiral não só em Sofala mas também na província de Inhambane?

Que tipo de paz é esta apregoada se diariamente somos confrontados com notícias de que jovens estão a desertar do Exército alegadamente porque não sabiam que estavam a servir de escudos?

Que dificuldades estas duas figuras têm de se sentar e fumar o cachimbo da paz?

A questão da PARIDADE não pode continuar a ser pretexto para a morte de moçambicanos inocentes!

Alguém tem que pôr um travão neste tipo de mamparrices.

Mamparras, mamparras, mamparras.

Até para a semana, juizinho e bom fim-de-semana!

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